domingo, 29 de agosto de 2010


DRÁUZIO VARELLA E A FITOTERAPIA NO BRASIL

" Sou antropólogo e pesquisador de medicina popular e fitoterapia há vários anos no Brasil. Imaginem a surpresa e a indignação ao ler a matéria na revista Época de Agosto/2010 sobre a prática da fitoterapia no serviço público no Brasil. No entanto é necessário agradecer ao Dr. Dráuzio Varella pela iniciativa. Agora temos um representante da indústria farmacêutica com quem dialogar. Sinal dos tempos! A fitoterapia e o projeto Farmácias Vivas já começam a incomodar e a causar prejuízos à indústria farmacêutica ...

Analisando os países mais avançados do mundo e que utilizam em grande escala os medicamentos produzidos pela indústria farmacêutica, verificamos que os resultados obtidos pela medicina considerada científica são pífios. Os Estados Unidos possuem os índices de câncer de mama e de próstata mais elevados do mundo. Em 1993 haviam nos EUA, 8 milhões de diabéticos, uma das mais altas do mundo. Com relação às doenças cardio-vasculares também os americanos são campeões. Nesse país onde se utiliza a “medicina de rico”,
no entender esclarecido do Dr. Dráuzio Varella, os pacientes são tratados com medicamentos de última geração e equipamentos modernos de alto custo. Investe-se muito em medicina e quase nada em saúde da população.

Por outro lado, nos países onde se pratica a “medicina de pobre”, para citar novamente o ilustre médico Dr. Dráuzio Varella, os índices de doenças degenerativas, tais como, cânceres, doenças cardio-vasculares, diabetes, são baixíssimos. Nos EUA, ocorrem 120 casos de câncer de mama por 100.000 habitantes, enquanto na China apenas 20.

Inclusive as imigrantes chinesas que vivem nos Estados Unidos, acabam atingindo os índices absurdos e epidêmicos da população americana. Em São Francisco, a cada ano surgem 160 casos de câncer de mama por 100.000 habitantes que migraram da cidade de Xangai, na China, enquanto, na mesma faixa etária, as que permaneceram, apenas 40 casos surgiram da mesma doença.

Portanto a medicina avançada dos países do primeiro mundo não colabora em nada para promover a saúde de seus habitantes. Por que então importarmos a mesma medicina que não se preocupa com a promoção da saúde e que parece considerar a doença um negócio melhor do que a saúde?

O que diferencia as populações dos países asiáticos é a prática de terapêuticas de origem milenar: fitoterapia, acupuntura, shiatsu, assim como os medicamentos alopáticos, sempre que necessário.

Portanto, Dr. Dráuzio Varella, que modelo de medicina devemos escolher e utilizar no tratamento das doenças da população brasileira de baixa renda? O modelo americano ou o asiático? Como confiamos na sua boa formação matemática e que as estatísticas epidemiológicas não são mentirosas, o melhor caminho para o Brasil forçosamente terá que ser o modelo asiático.

Mesmo sabendo que todos os profissionais da saúde, pesquisadores, fitoquímicos, fitofarmacologistas, etnobotânicos, farmacêuticos, fitoterapeutas e antropólogos da saúde são ignorantes, segundo a douta opinião do Dr. Dráuzio Varella, acreditamos que um dia vamos conseguir atingir os índices baixos de morbidade obtidos atualmente pelos países asiáticos.

Para melhorar o nível de nossos profissionais, pesquisadores da área de plantas medicinais, basta que o próprio governo aumente as verbas para pesquisa com plantas medicinais, que há séculos vem sendo utilizadas sem nenhum apoio do governo no tratamento de seus problemas de saúde pela população pobre, sem recursos, que conta apenas com a experiência de seus ancestrais para tratar de suas doenças. Esta é a realidade da nossa população humilde de interior, cujos serviços de saúde, todos sabemos, são precários e péssimos.

Imagine o Dr. Dráuzio Varella, se a população simples do interior não possuísse nenhum conhecimento da ação das plantas medicinais. Se toda vez que alguém adoecesse tivesse que procurar o serviço de saúde de seu município. Imagine o caos que seria. Em primeiro lugar, porque a maioria dos médicos está concentrada nas capitais dos estados. Em segundo lugar, porque na medida em que nos afastamos dos grandes centros, os recursos na área da saúde diminuem. E por isso faltam medicamentos, faltam leitos de hospital, faltam médicos e enfermeiros. Ainda assim os poucos profissionais que existem no interior foram mal formados na faculdade. As faculdades atualmente se preocupam em formar médicos especialistas em monitoramento de UTI’s. Enfim são formados para exercer a “medicina de rico”. São pouquíssimos os médicos clínicos disponíveis capacitados para receitar fitoterápicos, mesmo porque não se estuda fitoterapia nas faculdades de medicina no Brasil! E muito menos dispomos de faculdade de fitoterapia, tais como, as que existem na Inglaterra, na França, na Índia, na China.

Não estranhamos, portanto que o Dr. Dráuzio Varella, tenha encontrado muita ignorância nos projetos de Farmácias Vivas estabelecidos em diversas regiões do país. Há, na verdade, uma carência muito grande pesquisas na área de plantas medicinais no Brasil. Por outro lado, a ignorância encontrada pelo ilustre médico não é decorrente do descaso ou por falta de amor pelo paciente. Além de não ter recebido nenhuma informação, e, muito menos formação, na faculdade onde estudou, o médico que atua nos atendimentos fitoterápicos não dispõe de nenhum apoio logístico. Para praticar a fitoterapia as informações são escassas e mesmo as pesquisas que a Universidade brasileira promove, que o Dr. Drázio Varella, se referiu com tanto desprezo, dificilmente chegam ao seu conhecimento.

Portanto tudo o que o douto Dráuzio Varella considera idiotices são deficiências que ocorrem em um país que até hoje escolheu o modelo da “medicina rica” que promove a doença e não investe na saúde da população. Ao acusar um médico que receita fitoterápicos de idiota, porque não conhece farmacologia, teria que acusar também os demais médicos brasileiros que também não conhecem, porque todos sabemos que a farmacologia moderna é uma caixa preta, cujo conhecimento é de domínio exclusivo dos grandes laboratórios. Para o médico chega apenas a bula dos medicamentos...

Mas agora sabemos que o único cidadão brasileiro que não é idiota e que sabe farmacologia em profundidade é o Dr. Dráuzio Varella, porque provavelmente recebeu informações confidenciais dos grandes laboratórios e pode falar com conhecimento de causa. Como percebeu a deficiência na formação dos médicos que entrevistou, vai agora colaborar e esclarecer e orientar os idiotas, profissionais de saúde, que atuam nos projetos de Farmácias Vivas, idealizado pelo provavelmente também idiota, Dr. Francisco José de Abreu Matos, farmacêutico químico e professor da Universidade Federal do Ceará, infelizmente falecido em 2008. Se estivesse vivo com certeza explicaria as dificuldades para desenvolver e implantar o projeto de Farmácias Vivas no Ceará, com uma experiência profissional de 50 anos.

Sabemos que, segundo o Aurélio, idiota é um indivíduo pouco inteligente, estúpido, ignorante, imbecil e em alguns casos, até mesmo, uma categoria psiquiátrica, a idiotia. Portanto não consideramos correto e muito menos ético, considerar idiotas inúmeros profissionais da área da saúde, que atuam nos projetos de Farmácias Vivas no Brasil. As deficiências por ventura encontradas pelo ilustre médico deveriam, com certeza, ser avaliadas, mas evidentemente com o respeito que qualquer indivíduo merece, independente de sua formação intelectual.

Quanto à experimentação dos fitoterápicos, a que o Dr. Drázio Varella se referiu, gostaríamos de questionar porque inúmeros medicamentos alopáticos são proibidos e retirados do mercado, após causar inúmeros danos aos pacientes. Por acaso a talidomida que gerou inúmeras crianças defeituosas no mundo inteiro foi submetida a experimentação científica antes de ser colocada á venda no mercado? Quantos aditivos e demais produtos químicos são colocados no mercado, expondo seres humanos e seres vivos aos seus efeitos cancerígenos que somente são percebidos depois que contaminaram todo o planeta. Basta lembrar dos PCB’s, os bifenilos policlorados, óleo conhecidono Brasil como ascarel, que quando foram produzidos em 1929 não se sabia nada de seus efeitos altamente nocivos para os seres vivos e para o meio ambiente. Sua fabricação foi proibida em 1976, mas os efeitos maléficos cumulativos e persistentes que atingiram toda a cadeia alimentar do planeta, não. A contaminação continua até os dias de hoje e, provavelmente o ilustre médico Dr. Dráuzio Varella também deve estar contaminado com PCB’s, o que explicaria sua atitude pouco ou nada cortês com demais indivíduos de sua espécie. Este é apenas um trágico exemplo, mas existem mais de 800 aditivos químicos ainda não estudados utilizados na fabricação de alimentos. São
proibidos apenas quando, após experiências com animais, se descobre que são cancerígenos. Nesse caso, as cobaias não foram os pobres camondongos, foram os seres humanos que, sem serem consultados, foram submetidos à experimentação.

Também consideramos necessário experimentar previamente as plantas medicinais. Os ensaios toxicológicos são evidentemente necessários, inclusive para estabelecer uma posologia adequada para um possível atendimento fitoterápico. Por outro lado, a etnobotânica e a antropologia da saúde fornecem uma contribuição muito importante para a ciência ao estudar o conhecimento de raizeiros e pajés indígenas que conhecem os efeitos de cada planta a partir da experiência recebida de seus ancestrais e da utilização da planta por si mesmo. Podemos dispor desse modo de uma informação preciosa a respeito de plantas potencialmente tóxicas e perigosas. Na verdade tudo oque sabemos de cada planta considerada medicinal, tem origem na medicina popular, indígena, ou através dos conhecimentos trazidos pelas etnias africanas introduzidas no Brasil como escravos desde o início do processo de conquista e colonização do Brasil.

Na verdade todas as plantas medicinais estudadas pela Universidade no Brasil são oriundas da medicina popular. Não existe nenhuma planta medicinal cujo conhecimento não seja difundido entre a população. Portanto quem decide o que estudar em termos de ação medicinal, são os intelectuais existentes nas comunidades simples do interior brasileiro, os raizeiros, os mateiros, as parteiras, os rezadores, os umbandistas, os curadores de cobra, etc. São eles que informam aos etnobotânicos e antropólogos da saúde o que vale a pena estudar no reino vegetal. Se não fosse assim porque a Universidade iria formar etnobotânicos, etnofarmacologistas, especialistas em estudar o pensamento médico popular, com o objetivo de encontrar plantas, com grande potencial terapêutico. E tal fato vem acontecendo no mundo inteiro. A planta medicinal, Stevia rebaudiana foi descoberta pelos índios guarani do Paraguai e classificada pelo cientista suíço Moisés Bertoni. Pois bem, a estévia é um adoçante 300 vezes mais potente do que o açúcar de cana e não produz diabetes. Não por acaso foi proibido o seu uso nos Estados Unidos!

Assim necessitamos cada vez mais reduzir nossa ignorância aprendendo com quem sabe: os praticantes da medicina popular, porque ninguém é totalmente sábio ou totalmente ignorante. O acesso ao saber é um processo contínuo de busca e por isso para deixar de ser ignorante é necessário trilhar sempre o caminho da pesquisa e humildemente reconhecer que, mesmo quando avançamos, sabemos apenas que sabemos pouco ou quase nada.

Entretanto quando julgamos os que realmente pesquisam e buscam o conhecimento, totalmente ignorantes e idiotas, estamos reconhecendo que nada sabemos do que necessita ser conhecido.

Pelo menos o Dr. Dráuzio Varella reconheceu que o atendimento fitoterápico é profundamente diferente do atendimento alopático. O médico fitoterapeuta escuta durante muito tempo as queixas e o histórico do paciente e faz uma anamnese correta e completa. Nenhuma novidade nisso. Todo médico deve fazer isso. “O doente vai ao médico e ele nem olha na cara”, segundo Dr. Dráuzio Varella. Realmente esta é a realidade da “medicina de rico” aplicada ao pobre. O médico de formação alopata não olha o paciente, porque não necessita individualizar o paciente, basta receitar um analgésico ou antibiótico qualquer, para despedir seu paciente. Este é o modelo que o Dr. Dráuzio Varella defende em sua entrevista. Parabéns pela inteligência do Dr. Dráuzio Varella!

Enfim, vamos aguardar a reportagem do dia 29/08/2010 na Globo, para avaliar melhor a proposta do Dr. Dráuzio Varella."
Prof. Douglas Carrara, antropólogo

Um dado importante!!!!

O SUS disponibiliza R$ 7,10 / habitante / ano, para utilização de fitoterapia, ou seja, levando em consideração que lhe foi receitado guaco, isso irá custar ao sistema por volta de 0,70....portanto faça umas continhas...o IBGE estima que esse ano somos 192 milhões de brasileiros...muita grana né?!

Vc conhece alguem que teve a experiência de utilizar o fitoterápico pq lhe foi receitado por um médico?????

segunda-feira, 9 de agosto de 2010




Li numa revista feminina e rachei....

Com base em estátiscas. Foi demonstrado a melhor idade para um homem escolher uma noiva...

Bom eu não vou tentar pq sou radical para esses assuntos...mas quem quiser depois me conte se é fato passível de ser comprovado...

Segundo profs. de matemática australianos ( Anthony Dooley e Bruce Brown), há uma fórmula que tem 37% de dar certo...

Pergunte ao pretendente com qtos anos no máximo e no mínimo pretende se casar. Depois subtraia a primeira da última e multiplique por 0,368 e dpois some a idade mínima e voilà!

Ex.: se for idade máxima 35, e mínima 26

35- 26 = 9
9 x 0,368 = 3,312
3,312 + 26 = 29,312

Entendeu?!




sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sem encanação...


A BUNDA DURA (Arnaldo Jabor)

"É melhor vc ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine,
nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite?
O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira.
Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução.
Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"

"E não se esqueça.... Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!!!!"

Arnaldo Jabor



Queridas companheiras, a mais pura verdade, manequim/modelo só serve pra desfile...homem que quer mulher assim é só para status.

Seja mulher de verdade ao lado de uma homem de verdade, foto bonita desbota e fica velha, igual a vc e seu companheiro.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Em uma das noites de insônia, precisamente dia 11/05, passeando pelos canais da TV a cabo, parei na MTV, no programa do Lobão MTV debate, e o assunto era: Rodeio maltrata os animais?
Um debate que teria muitas idéias e pontos de vista a serem expostos, mas o Lobão é um péssimo mediador.

Enfim, não quero discutir a performace do apresentador, mas sim o tema em debate, que me deixou um tanto aborrecida.

Antes quero deixar bem claro que não sou a favor de maltratos ou qualquer coisa do gênero contra animais. AMO animais, tanto que desisti do curso de medicina veterinária por não suportar ver um animal sofrer.

Então o que me trouxe a fazer essa exposição foi as argumentações insolentes de rebeldes sem base nenhuma, ou uma ideologia pobre, para defender temas de forma absolutamente passional, generalizando e exemplificando coisas absurdas. (veja o debate)

Sobre o advogado Carlos, não irei comentar muito o fato, pois quem conhece advogados sabe da capacidade desses profissionais em manipular as palavras para despertar no ouvinte diversas reações. Apesar de o mesmo não ter muito bom desempenho nessa arte.
Diversas declarações absurdas e imbecis, que envergonharia qualquer colega de trabalho.
"Que sociedade a gente busca?...fazer sofrer seres que não são da nossa espécie, porque não tem capacidade de se defender." ( quem disse que eles não podem se defender? quem é indefeso é o ser humano, extremamente frágil que teve que usar suas duas partes desenvolvidas para criar objetos para poder sobreviver)
"Ficar entertido vendo o bicho sofrer"...( Com certeza ele assiste futebol, o verdadeiro pão e circo dos tempos atuais...onde a população esquece dos problemas, gasta seu dinheiro para enriquecer aqueles que já ganham fácil, e ainda tem a praga das torcidas organizadas)
" Depois do rodeio vai para churrascaria comer um cadáver assasinado" ( Eu nunca comi um cadáver e vc? será que ele sabe o que é um cadáver?)
O por ser um ADVOGADO, deveria pensar duas vezes...ou nem prensar...simplesmente não fazer...disse em rede nacional que o Prof° Tenório da UNESP foi comprado para fazer laudos...se eu fosse vc não contrataria este advogado...

Sobre o Leandro Ferro, que se diz ativista e para mim não passa de um rebelde que não se interessou em ser trabalhador, não deve ter se identificado com nenhum curso na universidade...e foi procurar algo pra gasta a energia...
Enquanto tem pessoas que não tem o que comer e o mundo está a beira de um colapso.

Mais uma vez quero frisar que não estou defendendo maltratos, mas sim racionalidade humana.
Já vi reportagens que comprovam verdadeiros maltratos com animais em rodeios, mas acredito que tudo pode ser amenizado com fiscalização, o que ocorre em Barretos.
Outro exemplo é a prática esportiva hipismo...onde tudo é muito bem regulamentado e animais bem tratados, desde de treinamento até competição.
E ainda queriam saber mais que o veterinário, que estuda sobre animais, tem estudos sobre comportamento animal.

Os animais e o homem sempre viveram juntos, em uma troca de favores, um animal não quer dinheiro, quer comida, água, cuidados básicos e um lugar para descançar. Servir, não seria a palavra correta, mas também não existe a exploração.

Sem torna vegetariano restrito é uma opção individual, mas antes de tomar esta decisão faça um breve estudo sobre metabolismo e a importância de aminoácidos e suas fontes.
Mas isso não é o caso, você pode beber coca-cola todos os dias ou comer só alface, isso não vai destruir o mundo.

Na constituição comer carne não é crime e nunca será, se não as leoas seriam presas pela brutalidade com que caçam ou as orcas sofreriam pena de morte pelas emboscadas e por ficarem bricando de "vôlei" com focas antes de serem comidas.
Mas a profunda indignação é de como jovens com tanta vontade de "causar" impacto, se preocupam com coisas que não são problemas em sua essência e podem ser resolvidos facilmente.

Se causar pânico em animais é tão grave, todos que possuem cães muito apegados seriam condenados, pois toda vez que vc sai de casa o bichinho fica em pânico, e alguns pra tomar banho quase morrem.

"O animal está no rodeio contra vontade"....nem todas as vontades podem ser observadas nos animais...se vc tirar foto do seu bichinho, e ele não estiver afim, algum ativista vai ver isso na face do seu bicho ( não sei como) e dizer que vc esta torturando ele com o flash ou barulho ou sei la o que....tudo ideologia...não tem fundo cientifíco, logo não é comprovado não vira uma regra...

Falando em científico, animais que servem para experimento...conheço essa prática e já fiz, e como os demais profissionais posso garantir que o animal não sofre...e acredito que é um prática incontestável...pois existem metodologias super refinadas, que acima de tudo respeitam os animais...e caso ache ruim...monte um movimento " Cobaias humanas as melhores em resultados"...nossa adiantaria muitos trabalhos... e testes in vitro não tem a mesma funcionalidade em 100% dos in vivo...

Há tantos outros animais precisando de ajuda, por exemplo, animais que são escalpelados vivos.
Acredito que explorar o nú artístico como fonte de protesto não resolve o problema.
O tráfico de animais silvestres, esse é um grande problema, animais que são mutilados, sofrem em condições trilhões de vezes piores do que a natureza lhe impõem na seleção natural. E o pior é que muitos são destinados a pessoas que querem ter um bichinho exótico...o bicho pode até depois ter uma vida bem melhor, mas são poucos que tem esse final, e muitos nem são pra essa finalidade.
A pirataria no Amazonas, onde estrangeiros se mistura com os nativos, exploram todo seu conhecimento, e vão embora para obter benefícios desses conhecimentos, que são nossos, da nossa terra.

Nosso planeta esta a beira de um colapso, e o tempo está se esgotando rápido. O Canáda gasta água a rodo para extrair petróleo do betume. Sem falar da água, fora o dinheiro que poderia ser utilizado no desenvolvimento de energias naturais, renováveis. E isso acontece tudo embaixo dos nossos narizes.

Acredito que na África muita gente ia querer ver um boi pulando, e não seria de platéia muito menos com montador...



- Debate : http://mtv.uol.com.br/debate/naintegra/11052010-rodeio-maltrata-os-animais

- Animias escalpelados vivos (cenas fortes) : http://www.peta.org/feat/ChineseFurFarms/index.asp

- Petróleo extraído do betume : http://www.brasilcomex.net/integra.asp?cd=3672

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Inaugurando...

Há muito tempo queria escrever um blog...mas a dificuldade de administrar o tempo é uma constante em minha vida.
Nos últimos anos aconteceram fatos, os quais me fizeram pensar muito...e geraram a necessidade de desabafar...mas somente desabafar...


Espero cumprir essa nova meta


"Falai baixo, se falais de amor, e é o amor que se perdeu, ao retornar, sempre há de ser mais belo, maior e mais grave e mais forte. Barreiras de pedra não podem deter o amor...o amor que se procura é bom, mas o que se recebe sem busca é melhor"
Shakespeare